domingo, 2 de maio de 2010
funcionários públicos se organizam contra os desmandos do prefeito
Na última sexta 30/04/10 mais de 230 funcionários públicos municipais das mais diversas secretarias sairam pelas ruas do centro, para mostrar o descontentamento, com a falta de respeito do prefeito, com as suas reivindicacões.
próxima mobilização: 07/05/10 ás 17:30 no antigo sindicato dos metalúrgicos na rua: 5 de julho Nº 1552, centro.
Parabéns a todos os servidores, que decidiram dar um basta ás barbaries da administração pública!
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Funcionário Públicos se organizam em busca de seus direitos
quarta-feira, 7 de abril de 2010
segunda-feira, 22 de março de 2010
segunda-feira, 1 de março de 2010
finalmente algo bom para os funcionário públicos de Indaiatuba
Licença maternidade ampliada é aprovada pelos vereadores
• Projeto de lei também aborda adoção de crianças
benefício Funcionárias da Prefeitura poderão ficar seis meses afastadas do trabalho
TATIANE QUADRA
cidades@tribunadeindaia.com.br
As servidoras públicas municipais poderão ficar seis meses junto de seus filhos recém-nascidos. A Câmara já aprovou em primeira votação o projeto de lei encaminhado pela Prefeitura que amplia o período da licença maternidade, concedido às funcionárias gestantes. Os vereadores comemoraram a medida. O novo texto aborda também os prazos de licença em caso de adoção.
O projeto amplia em 60 dias, ou seja, dois meses, o período de licença remunerada às gestantes, através de uma modificação no Estatuto dos Funcionários Públicos. O benefício poderá ser concedido a partir do oitavo mês e, caso a mãe não permaneça de licença durante os seis primeiros meses de vida do bebê, ela terá direito a dois períodos de descanso de meia hora cada um para amamentar. “Do ponto de vista da saúde do recém-nascido, esta é uma evolução”, enfatiza o vereador Túlio José Tomáss do Couto (PPS). “Estou muito contente com a vinda deste projeto.”
Também o vereador Carlos Alberto Rezende Lopes, o Linho (PT), declarou que esta é uma vitória das funcionárias públicas. “A adequação à lei federal que passa de quatro para seis meses a licença da gestante é justa e lógica, já que as campanhas de aleitamento materno abrangem os primeiros seis meses de vida”, comenta. Linho informa, porém, que apresentará uma emenda para suprimir um dispositivo no texto original, que trata sobre a indenização à funcionária grávida que for exonerada “As gestantes não podem mais ser exoneradas”, lembra.
Adoção
O líder do governo, Luiz Alberto Pereira, o Cebolinha (PDT), lembrou que também já apresentou indicações para que a licença maternidade fosse ampliada. Ele ressaltou que a proposta encaminhada pelo Executivo também aborda aspectos na questão da adoção de crianças de até 8 anos. “O projeto superou o que em um primeiro momento nós pedíamos, foi algo muito mais amplo”, diz.
O texto prevê licença maternidade de dois a seis meses para funcionárias públicas que adotarem crianças, para que haja um período de adaptação. O prazo do benefício varia de acordo com a idade da criança, sendo maior para bebês.
Na justificativa do projeto a Prefeitura ressalta ainda que a norma federal que criou o Empresa Cidadã, que prevê que as companhias que prorrogarem por mais dois meses a licença maternidade possam pagar o benefício através dos recursos previdenciários, não se aplica ao Poder Público dos estados e municípios.
(Tatiane Quadra)
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
domingo, 21 de fevereiro de 2010
A Marcha Mundial das Mulheres nasceu no ano 2000 como uma grande mobilização que reuniu mulheres do mundo todo em uma campanha contra a pobreza e a violência. As ações começaram em 8 de março, Dia Internacional da Mulher, e terminaram em 17 de outubro, organizadas a partir do chamado “2000 razões para marchar contra a pobreza e a violência sexista”.
A inspiração para a criação da Marcha Mundial das Mulheres partiu de uma manifestação realizada em 1995, em Quebec, no Canadá, quando 850 mulheres marcharam 200 quilômetros, pedindo, simbolicamente, “Pão e Rosas”. A ação marcou a retomada das mobilizações das mulheres nas ruas, fazendo uma crítica contundente ao sistema capitalista como um todo. Ao seu final, diversas conquistas foram alcançadas, como o aumento do salário mínimo, mais direitos para as mulheres imigrantes e apoio à economia solidária.
Entre os princípios da MMM estão a organização das mulheres urbanas e rurais a partir da base e as alianças com movimentos sociais. Defendemos a visão de que as mulheres são sujeitos ativos na luta pela transformação de suas vidas e que ela está vinculada à necessidade de superar o sistema capitalista patriarcal, racista, homofóbico e destruidor do meio ambiente.
A Marcha busca construir uma perspectiva feminista afirmando o direito à auto-determinação das mulheres e a igualdade como base da nova sociedade que lutamos para construir.
Ações internacionais da Marcha Mundial das Mulheres
A Marcha Mundial das Mulheres já realizou duas ações internacionais, nos anos 2000 e 2005. A primeira contou com a participação de mais de 5000 grupos de 159 países e territórios. Seu encerramento mobilizou milhares de mulheres em todo o mundo. Nesta ocasião, foi entregue à Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, um documento com dezessete pontos de reivindicação, apoiado por cinco milhões de assinaturas. Essa ação foi caracterizada como um primeiro chamado de largo alcance, um passo no sentido da consolidação da MMM como movimento internacional.
A segunda ação mundial, realizada em 2005, novamente levou milhares de mulheres às ruas. A Marcha construiu a Carta Mundial das Mulheres para a Humanidade, em que expressa sua visão das alternativas econômicas, sociais e culturais para a construção de um mundo fundado nos princípios da igualdade, liberdade, justiça, paz e solidariedade entre os povos e seres humanos em geral, respeitando o meio ambiente e a biodiversidade. De 8 de março a 17 de outubro daquele ano a partir de um retalho de cada país, foi construída uma grande Colcha Mosaico Mundial de Solidariedade, uma forma simbólica de representar a Carta.
Ações do documento
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
O Executivo Municipal enviou à Câmara Municipal na última sexta-feira (12) o projeto de lei n° 09/2010 que estende o direito à licença maternidade às servidoras públicas municipais.
Segundo uma nova redação dada ao artigo 143 da lei municipal n° 1.402, de 30 de dezembro de 1975, que dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários do Município de Indaiatuba, será concedida à funcionária gestante uma licença maternidade de 180 dias. Caso haja prescrição médica, o direito da servidora poderá ter início a partir do oitavo mês de gestação.
Se a servidora municipal realizar o parto sem ter requerido a licença, o direito será concedido mediante a apresentação da certidão de nascimento, e vigorará a partir da data do nascimento da criança, podendo retroagir até 15 dias.
Durante a licença, a funcionária cometerá falta grave se exercer qualquer atividade remunerada ou mantiver a criança em creche ou organização similar. A falta não se aplica ao período de 15 dias que antecede o termo final da licença, já que se destinará à adaptação da criança a nova situação.
Para amamentar o próprio filho, até que complete seis meses de idade, a mulher terá direito durante a jornada de trabalho a dois períodos de descanso de meia hora cada um.
A funcionária gestante que for exonerada depois de ter comunicado e comprovado a gravidez ao departamento pessoal, receberá uma indenização com o valor correspondente ao período de seis meses.
Adoção
O projeto de lei prorroga também o prazo do direito a licença maternidade à funcionária pública municipal que adotar menor de até oito anos de idade, alterando a redação dos parágrafos 1°, 2 e 3 do artigo 1°, da lei n° 4.514, de 28 de maio de 2004.
No caso de adoção ou guarda judicial de criança de até um ano de idade, o período de licença passará a ser de 180 dias; de criança de um a quatro anos, será de 120 dias; e de criança de quatro a oito anos, será de 60 dias.
A servidora pública terá no máximo 15 dias, a contar da expedição do termo de adoção ou do termo de guarda para fins de adoção, para requerer a licença maternidade à autoridade competente.
Acréscimo
A gestante que estiver em licença na data da publicação desta lei terá o acréscimo de 60 dias de benefício, contados a partir do primeiro dia subsequente ao término do período anteriormente concedido. O mesmo direito se aplicará à servidora pública que estiver em licença por adoção.
Custos
Segundo o prefeito Reinaldo Nogueira (PDT), houve a necessidade de estudos técnicos de impacto financeiro para que o município pudesse arcar e garantir o benefício às servidoras em razão às exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal. “Realizadas as necessárias adequações orçamentárias e financeiras, foi possível a apresentação desta proposta, cujo custo será integralmente suportado pelos cofres públicos”.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Com o objetivo de anunciar ao país inteiro nossas propostas para um mundo de igualdade, liberdade, justiça, paz e solidariedade, nós mulheres organizadas em sindicatos, movimentos sociais, partidos políticos e outras organizações, em conjunto com a Marcha Mundial das Mulheres marcharemos de Campinas a São Paulo, saindo dia 8 até o dia 18 de março.
Nosso Sindicato, , participa ativamente da construção da Marcha Mundial das Mulheres, formada desde 2000 para denunciar a pobreza e violência sofrida por mulheres no mundo todo, e por isso, estamos convidando as mulheres para uma reunião preparatória para discutirmos e organizarmos nossa participação nessa luta.
“ Seguiremos em marcha até que todas sejamos livres”
Plenária
20/02/2010 às 14:00h
Local: Sede Central do Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e Região
Endereço: Rua Dr. Quirino, 560 – Centro – Campinas – SP.
Para mais informações sobre a Marcha Mundial de Mulheres acesse
www.sof.org.br/marcha
www.sof.org.br/acao2010
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
As mulheres estão cada vez mais engajadas na política
"A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, com o presidente do PT, Ricardo Berzoini (Foto: Antônio Cruz/ABr)"
A ministra da Casa Civil e pré-candidata à Presidência da República pelo PT, Dilma Rousseff, obteve a maior variação positiva de pontos na pesquisa de intenção de votos divulgada nesta segunda-feira pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), em parceria com o Instituto Sensus.
Em um dos cenários pesquisados, Dilma obteve 27,8% das intenções de voto, contra 21,7% na pesquisa realizada há dois meses. A variação positiva, de 6,1 pontos percentuais, foi a única entre os candidatos que supera a margem de erro, que é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.
No mesmo cenário, de primeiro turno, a parcela de eleitores do deputado federal Ciro Gomes (PSB) caiu de 17,5% para 11,9%, uma variação de 5,6 pontos.
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), manteve a liderança na pesquisa de janeiro, com 33,2%, registrando uma oscilação positiva de 1,4 ponto percentual - resultado considerado "estável" pelos pesquisadores.
A diferença entre Serra e Dilma neste cenário caiu de 10,1 pontos percentuais na última pesquisa, para 5,4 pontos agora - o que coloca a distância entre os dois dentro da margem de erro.
A senadora Marina Silva (PV) também se manteve estável, segundo a pesquisa, com 6,8% das intenções e oscilação positiva de 0,9 ponto.
Já em um cenário em que o deputado federal Ciro Gomes não aparece como candidato, Serra mantém-se estável, subindo 0,2 pontos, para 40,7% das intenções, e Dilma sobe cinco pontos, com 28,5% das intenções votos.
Transferência
O diretor do Instituto Sensus, Ricardo Guedes, diz que a transferência de votos de Ciro Gomes para Dilma Rousseff "não é automática", como pode parecer à primeira vista.
Segundo ele, no cenário de primeiro turno sem Ciro Gomes, é possível observar que "grande parte" dos votos para o deputado federal vai para o governador de São Paulo.
Uma provável explicação, de acordo com Guedes, é de que os eleitores de Ciro "mais próximos do PT" já estejam migrando para a ministra Dilma.
Guedes diz ainda que a transferência de votos do presidente Lula para sua candidata está em ascensão e "já extrapola" o limite de 20%, previsto em estimativa anterior da Sensus.
Em uma pesquisa de novembro, 20,1% dos entrevistados disseram que "só votariam" no candidato do presidente Lula.
Guedes chama a atenção para o fato de a ministra Dilma ter atingido 27,8% das intenções de voto no primeiro turno. "Ela caminha para a consolidação de sua candidatura junto ao eleitorado", diz.
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sábado, 30 de janeiro de 2010
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Polícia Civil do Gov Serra persegue Movimentos Sociais
A Cutrale Ocupa Terra Pública da União e Trabalhadores Rurais são presos no Estado de São Paulo.
Tem a presente nota a finalidade de esclarecer, informar e denunciar graves fatos decorrentes de conflitos.
1. Das origens da disputa
Em primeiro lugar, os esclarecimentos são necessários à compreensão das ocorrências conflituosas na região de Iaras e Borebi, pois, têm sua origem na apropriação de Terras da União por parte da Cutrale.
Há constatação de que os imóveis em questão são bens públicos federais, configurando-se ilegítimas e injustas, a posse e apropriação por parte da empresa, bem como as benfeitorias que são de má-fé. A Cutrale realizou o plantio das mudas de laranja já sabedora de que a área era pública federal, desde 03 de janeiro de 2006.
Nesse impasse, houve tentativa de negociação por parte dos órgãos federais com a empresa em relação às terras ilegalmente ocupadas. Negociação essa, que se arrastou por mais de dois anos, havendo até proposta de permuta de imóveis para que se apressassem as tratativas de acordo entre as partes.
O imóvel reivindicado pela União teve a imissão de posse concedida ao INCRA, em sede de Tribunal Regional Federal de São Paulo.
Mas, enquanto a CUTRALE mantinha conversações com os órgãos federais e com os trabalhadores rurais, a empresa obteve a cassação da imissão de posse e abandonou as conversações e a própria negociação para a possível permuta de terras.
O retorno à estaca zero, para a obtenção de mais de mil hectares de terras para a Reforma Agrária, causou absoluta revolta aos movimentos sociais que estavam na expectativa de serem assentados e, finalmente serem beneficiários do acesso à terra: essa é a verdadeira razão dos atuais conflitos fundiários na região de Iaras.
2. Das ações policiais
Informamos nesta nota que as ações da Polícia Civil e a decisão judicial que culminaram na prisão temporária de 7 trabalhadores rurais da região de Iaras, em 26 de janeiro do corrente, evidenciam a deliberada intenção de acirrar o conflito social.
A criminalização dos trabalhadores e a apreensão de equipamentos, objetos de uso pessoal, ferramentas de trabalho, e produtos agrícolas como defensivos, fertilizantes, calcário, óleo diesel e outros, dão mostras de arbitrariedade e pré-julgamento. Tais objetos são de uso regular e cotidiano de quaisquer agricultores, além do mais, não há comprovação por parte da Polícia de que esses bens sejam de propriedade da empresa denunciante.
Também é estranho que os trabalhadores rurais, ora detidos, jamais foram intimados oficialmente para prestarem esclarecimentos sobre o inquérito instaurado, sendo que têm endereço fixo e conhecido no Município onde moram.
A prática e a atuação das instituições envolvidas na repressão aos movimentos sociais, e sua conseqüente despolitização, reproduz a visão das classes dominantes e proprietárias de negarem, sistematicamente, o direito do povo de se organizar e reivindicar seus legítimos e constitucionais direitos.
Transformar o ancestral problema agrário brasileiro em crime comum tem sido a tática dos setores mais conservadores e truculentos da sociedade brasileira. É um atraso que pode impedir o avanço e o desenvolvimento do país com verdadeira justiça social.
3. Do espetáculo midiático
Por fim denunciamos, com veemência, que as prisões efetuadas preocupam-se sobremaneira em criar espetáculos na mídia, ao invés de respeitar a dignidade de cada trabalhador e de seus familiares em seu respectivo direito de defesa.
Enquanto as instituições envolvidas apressam-se em declarar culpados e condenados os trabalhadores, oferecendo todo o tipo de informações aos órgãos de imprensa, não são capazes de garantir sequer o direito constitucional de defesa, algumas vezes impedindo e outras dificultando o acesso aos autos aos advogados, que devem ter completo conhecimento das razões de tais ações penais, para a melhor defesa de seus assistidos.
Conclamamos por JUSTIÇA!
• A TERRA PÚBLICA DA UNIÃO É PARA A REFORMA AGRÁRIA
• CONTRA A CRIMILIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS
Assinam a Nota:
Associação Brasileira de Reforma Agrária/ABRA
Conselho Regional de Psicologia Sub-sede Bauru
Comissão Pastoral da Terra
Partido dos Trabalhadores-Bauru
Instituto Acesso Popular
Centro de Direitos Humanos Evandro Lins e Silva
Coletivo APEOESP na Escola e na Luta
FERAESP- Federação dos Empregados e Assalariados Rurais do Estado de São Paulo
POSL Nacional
PT São Paulo Secretaria Agrária
Centro de Defesa de Direitos Humanos Campinas
INTERSINDICAL
Rede Nacional de Advogados e Advogadas Populares – RENAP
CUT Estadual
Observatório de Direitos Humanos da UNESP
Centro de Defesa de Direitos Humanos Margarida Maria Alves
Grupo Contra a Violência e Violação dos Direitos Humanos
DCE da UNICAMP
Sindicato dos Empregados Rurais de Duartina
Núcleo Agrário do PT Nacional
Criminalização dos Movimentos Sociais pelo Gov Serra-PSDB
NOTA URGENTE DO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM-TERRA DE SÃO PAULO (MST-SP)CRIMINALIZAÇÃO Nove militantes do MST são presos em Iaras-SP
MST-SP
26/01/2010
Na manhã desta terça-feira (26/01) recebemos, com extrema preocupação, a informação de que desde o final da tarde de ontem a polícia está fazendo cercos aos assentamentos e acampamentos da reforma agrária na região de Iaras-SP, portando mandados de “busca, apreensão e prisão”, com o intuito de intimidar, reprimir e prender militantes do MST. Neste momento já estão confirmadas a detenção de 9 militantes assentados e acampados do MST, os quais se encontram na Delegacia de Bauru-SP. No entanto, há a possibilidade de mais prisões e outros tipos de repressão.
Os relatos vindos da região, bastante nervosos e apreensivos, apontam que os policiais além de cercarem casas e barracos, prenderem pessoas e promoverem o terror em algumas comunidades, também têm apreendido pertences pessoais de muitos militantes – exigindo notas fiscais e outros documentos para forjar acusações de roubos e crimes afins. A situação é gravíssima, o cerco às casas continua neste momento (já durando quase um dia inteiro), e as informações que nos chegam é que ele se manterá por mais dias.
Nossos advogados estão tentando, com muita dificuldade, acompanhar a situação e obter informações sobre os processos – pois a polícia não tem assegurado plenamente o direito constitucional às partes da informação sobre os autos e, principalmente, sobre as prisões . No entanto, é urgente que outros apoiadores Políticos, Organizações de Direitos Humanos e Jornalistas comprometidos com a luta pela reforma agrária e com a luta do povo brasileiro divulguem amplamente e acompanhem mais de perto toda a urgente situação. A começar pelas pessoas que vivem na região de Iaras-SP, Bauru-SP e Promissão-SP.
Situações como esta apenas reforçam a urgência da criação de novos mecanismos de mediação prévia antes da concessão de liminares de reintegração de posse, e de mandados de prisão no meio rural brasileiro – conforme previsto no Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH-3) -, com o intuito de diminuir a violência contra trabalhadores rurais.
No caso específico e emergencial de Iaras-SP, tal repressão é o aprofundamento de todo um processo de criminalização e repressão que foi acelerado a partir da repercussão exagerada e dos desdobramentos políticos ocorridos na regional de Iaras-SP por ocasião da ocupação da Fazenda-Indústria Cutrale, em outubro de 2009. O MST reivindica há anos para a reforma agrária aquelas áreas do Complexo Monções, comprovadamente griladas da União por esta poderosa transnacional do agronegócio. Ao invés de se acelerar o processo de reforma agrária e a democratização do uso da terra, sabendo-se que naquela região do estado de São Paulo há milhares de famílias de trabalhadores rurais que precisam de um pedaço de chão para sobreviver e produzir alimentos, o que obtemos como “resposta” é ainda mais arbitrariedade, repressão e violência .
O MST-SP reforça o pedido de solidariedade a todos os lutadores e lutadoras do povo brasileiro comprometidos com a transformação do país numa sociedade mais justa e democrática, e de todos os cidadãos e cidadãs indignadas com a crescente criminalização da população pobre e de nossos movimentos sociais pelo país. Não podemos nos intimidar nem nos calar diante de tamanho absurdo!
domingo, 24 de janeiro de 2010
um pouco da minha luta dese 2002! infelismente as fotos são apenas apartir de 2007.
Início
Esse blog tem como objetivo mostrar a todos os amigos e amigas que me acompanharão de agora em diante, como é dura, porém gratificante a vida e uma sindicalista, ainda mais se esta for mulher, mãe, esposa, dona de casa e ainda trabalhadorta no serviço público de Indaiatuba.